quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Show, Soul Warrior Metal Fest - 29-01-2011 (MG)


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Show, Rock Bands 22-01-2011 (RJ)


As Dramatic Homage Em Coletânea Black Metal


A banda carioca As Dramatic Homage se encontra em processo de gravação do próximo trabalho intitulado “ CROWN ”, com lançamento previsto para o início de 2011, enquanto isso confiram o lançamento da coletânea The Essence of the Black Metal Compilation Vol. 02, lançado pela Anaites - Distro/Rec, que reúne 9 bandas Black/Death/Doom Metal do cenário musical underground brasileiro, onde a banda faz participação com uma nova música!



O material pode ser adquirido direto com a banda ou através do email:
asdramatichomage@gmail.com

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Blaze Bayley 15 01 2011 - Fest Verão Macaé - RJ

Dois dias após um grandioso show do Messiah no Hard Rock Café, o RioMetal encarou quatro horinhas de viagem, saindo da capital do Estado, para assistir a segunda data de Blaze no Rio de Janeiro na cidade de Macaé no Norte Fluminense do Estado.

A primeira coisa que impressionou foi a estrutura da cidade que devido as
empresas petrolíferas tem crescido assustadoramente, a orla das belas praias
abrigam restaurantes e hotéis cinco estrelas além de um paisagismo muito bacana.

O show de Blaze fazia parte do festival Fest Verão, evento patrocinado pela Prefeitura Municipal de Macaé e por isso mesmo, o show foi de graça na Praia dosCavaleiros.

Os que estiveram desde cedo presentes no local do show disseram que a passagem
de som que acontecera à tarde foi praticamente um mini show do que iria rolar a
noite, talvez isso deva ter aguçado o público.

A chuva caía e por volta das 23:00 horas a introdução do show começa a tocar nos PAs, porém antes disso, Blaze, como sempre, cumprimentou o público na areia apertando a mão de vários fãs e tirando fotos com os presentes.

O palco alto e com certo distanciamento do público, o que não é muito comum nos shows do Messiah, mas que é um padrão para festivais, estava muito bom assim como o som do local. Apesar de ser em um espaço aberto, o som estava quase perfeito, até melhor do qual se ouviu no Hard Rock Café que é um local pequeno e fechado! Além dos telões ao lado do palco que mostravam o show todo.

Um público de pouco mais de 700 pessoas estava nas areias da praia e o número de policiais era grande no entorno do show, talvez os organizadores do evento não soubessem como os bangers se comportam, até por ser uma experiência nova para eles.

Muitos ali eram curiosos, alguns fãs de Iron Maiden e poucos os realmente fãs do trabalho solo de Blaze, que ficaram na primeira fila cantando do início ao fim do show.

Como sempre Dave Bermudez foi um show à parte. O baixista é sem dúvida o mais “louco” em cima do palco. Agita do início ao fim do show! Jay Walsh e Niko Bermudez (Guitarras) não ficam atrás, fizeram uma belíssima apresentação. E o baterista Claudio Tirincanti fez um excelente show, e não deixa dever em nada ao seu antecessor Larry Patterson.

O setlist foi basicamente o mesmo apresentado no primeiro show da tour Sul Americana no Hard Rock Café no dia 13. Mas os fãs ganharam um bônus: God of Speed, que foi muitíssimo bem executada pela banda e que alguns sentiram falta no show anterior.

Com certeza foi um show inesquecível para os presentes, assim como todo show de Blaze Bayley é. Certamente, como é comum, conquistou novos fãs.

Com certeza os organizadores do evento estão de parabéns, excelente organização, estrutura e segurança no local! Nem a chuva atrapalhou o evento. Como ouvi de um dos presentes no evento: “Foi muito melhor que muito show pago que fui!”

Vale salientar o único ponto negativo foi a falta de merchandising, pois muitos estavam interessados em adquirir CDs e camisetas da banda. Fora isso, perfeito do início ao fim!

Esperamos que a iniciativa da Prefeitura Municipal de Macaé seja vista e aprendida por outras cidades que não conhecem e que poderiam e deveriam ter em seus eventos locais outros tipos de sonoridade e não apenas as que estão na mídia.

Mais uma vez, parabéns a todos, banda, produção e público. Nos vemos nos shows por aí!!!

Setlist:

Blackmailer

Smile Back At Death

Faceless

City Of Bones

Voices From The Past

Surrounded By Sadness

The Trace Of Things That Have No Words

Letting Go Off The World

Confortable In Darkness

Futureal

The Launch

Blood & Belief

God Of Speed

The Clansman

The Brave

Samurai

Madness And Sorrow

The Man Who Would Not Die

Robot

Man On The Edge

Entrevista Paulo Schroeber (Janeiro - 2011)





Paulo Schroeber nasceu em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, em 18 de agosto de 1973. Aos 18 anos resolveu elevar a música a um patamar mais alto e decidiu estudar violão clássico. Aos poucos Paulo foi conhecendo o trabalho de guitarristas virtuosos e optou a estudar guitarra sozinho, hoje, depois de ter passado por algumas bandas do underground, Paulo Schroeber se destaca no cenário nacional através dos trabalhos com as bandas Naja, Astafix, Almah.


Paulo, o seu envolvimento com a música veio desde muito cedo em sua vida. Como ocorreu seu primeiro contato com a música? O que o levou a tocar Heavy Metal?

Foi uma situação até meio engraçada. Meu pai ouvia muito música alemã, e um namorado na época, de minha irmã havia deixado o Restless and Wild do Accept no toca discos, e coloquei para tocar, isso fazem 22 anos atrás, hahaha...levei um puta susto, pois o disco começa com uma música alemã, depois há barulhos do disco riscando e depois vem a pancadaria...foi como um tapa na cara, fiquei de queixo caído, pois depois disso nunca mais parei de ouvir metal, e esse disco, especialmente é um dos meus preferidos até hoje.
O que te levou a optar a ser um músico profissional? Quais suas influências no campo da música?

Apenas minha paixão pela música e mais nada. Minhas principais influências são Tony Iommi e Jason Becker, além de alguns guitarristas de fusion, como Allan Holdsworth.


Muitos músicos sempre comentam que para ser um bom guitarrista, você deve começar a praticar primeiro com um violão. Você realmente acha que é um caminho mais natural ou pode-se ir diretamente para a guitarra?

Particurlamente eu comecei estudando violão clássico, tocando peças de Bach e Villa Lobos, e isso se reflete na minha técnica e postura de mão esquerda até hoje, mas pode-se sem problemas começar primeiro estudando guitarra.

Pelo que consta em seu Myspace, http://www.myspace.com/pauloschroeber , sua primeira banda foi a Fear Ritual. O que aconteceu com a banda? Como foi a repercussão deste trabalho?

A banda infelizmente acabou, pelo desgaste dos músicos e problemas pessoais. Mas eu e Alessandro Amorin estamos já nos reunindo para fazer um trabalho diferenciado em cima das músicas da antiga Fear Ritual.

Você também teve passagem pelas bandas Burning In Hell e Predator que tem estilos bem diferentes de sonoridade. Qual o estilo preferido que você gosta de tocar e como concilia estes diferentes estilos?

Gosto muito do som agressivo e pesado, e o legal é que no Almah pude contribuir nesse quesito, colocando um pouco da minha personalidade nas músicas. Me considero um cara versátil, e acho que não tenho problemas em direcionar meus trabalhos para caminhos diferentes.

Em sua opinião, qual a importância da diversidade sonora para um profissional da música?

De importância fundamental para um profissional que queira viver de música, pois hoje em já não é fácil viver de música, e as coisas podem piorar ainda mais se a abrangência musical da pessoa for pequena.


Qual a sua rotina de estudo do instrumento e quais suas inspirações para compor?

Hoje em dia estudo de quatro a seis horas por dia, mas estou 24 horas sempre conectado com música, pois dou algumas aulas, trabalho com algumas produções, etc.


Na realidade a inspiração surge naturalmente, não penso em nada específico na hora de compor, as coisas fluem de forma natural e espontânea.


Paulo, um de seus trabalhos de maior renome foi com a banda Naja, nos conte mais sobre esta banda. Pelo que andei lendo vocês chegaram a ganhar alguns prêmios com ela.

Sim, é verdade. Foi um período divertido, pois o som era mais simples, com uma vocalista menina e letras em português. Fizemos muitos shows aqui no RS, tivemos uma boa projeção por aqui, gravamos um cd e um DVD ao vivo. Mas pensando bem hoje em dia já estou um pouco “tiozão” para fazer esse tipo de música...hahaha!!!!



Como foi sua incursão na banda Almah? Qual o saldo da turnê do álbum Fragile Equality?

Foi através de uma indicação de Marcelo Moreira, pois fiz um teste antes de entrar no Almah. Fizemos algumas pré produções na casa do Edu, que logo mostrou ao resto do pessoal, e foi decidido que eu entraria na banda logo após. O saldo da turnê foi muito positivo, como experiência pessoal, e espero logo estar saindo para uma segunda turnê do nosso futuro terceiro álbum.


Como é o clima da banda e a convivência com os outros integrantes? Existe algum fato engraçado que você possa nos contar desta turnê?

É um clima, na medida do possível tranquilo. Na realidade, depois da volta do Angra e a parada do Almah tenho falado mais com o Felipe, que vai gravar os baixos de meu disco instrumental. Aconteceu muita coisa engraçada, mas a coisa mais hilária foi o churrasco que a gente fez na casa de Barbosa em Brasília, em que a picanha, além de estar estupidamente salgada, culpa de Marcelo Moreira, foi transportada até a churrasqueira em um balde de lavar chão que a gente achou atrás da porta do apartamento, huahuahua!!!

Outra banda que você participa e está ganhando mais espaço agora é a Astafix. Como foi sua entrada na banda? Como está sendo a divulgação do trabalho e a receptividade do público?

Está sendo fantástica!!!Já gravamos mais um clipe da música Desordem e Retrocesso, que está tendo um excelente retorno, e acabamos de finalizar o dvd “Astafix Ao vivo em SP”. O Wally me conheceu através do produtor Brendan Duffey, do Norcal Studios, e foi me ver tocar em um show do Almah em Santo André. Logo após estávamos em um bar tomando algumas cervejas e ele me convidou para entrar na banda, que logo de cara aceitei na hora, pois curto um som mais agressivo e pesado.

Paulo, sendo um músico que está na cena a um bom tempo, como você vê o a indústria fonográfica atual? O que acha sobre a transmissão dos arquivos MP3?

Acho que está tudo muito complicado. Se por um lado é muito mais fácil acessar as músicas e os artistas que a pessoa mais gosta, por outro está praticamente impossível uma banda de médio, pequeno porte assinar um contrato com alguma gravadora. Mas isso não me incomoda nem um pouco, pois por outro lado, existe a liberdade que a internet proporciona para divulgar o trabalho de todos os músicos, que sem sobra de dúvida se tornou a maior ferramenta de divulgação da atualidade.

No Brasil temos muitos fãs de Rock/Metal na sua opinião o que falta para que esta cena se torne algo digna?

Que existe público existe, mas ainda acho que ainda falta e muito o público comparecer a shows de pequeno, médio porte.


Seu mais novo projeto chama-se Hammer 67 o que nos pode adiantar sobre esta banda?

É um som muito pesado, com maior ênfase nos arranjos das músicas, pois não quis complicar muito as coisas. Tem muita influência de bandas de Metal Industrial, já temos um clipe gravado da música “1984” e um cd, “Mental Illnes”. Quem quiser curtir as músicas e o clipe além de maiores informações visite nosso Myspace, www.myspace.com/hr67.

Alguma data para o lançamento? Turnê?

O cd já foi lançado, e já fizemos alguns shows aqui pelo Sul.

Estamos trabalhando atualmente na divulgação da banda, e logo estaremos fazendo alguns shows pelo centro do país.


Existe algum músico que você gostaria de trabalhar?

Convidei um baterista fantástico para gravar meu cd, chamado Rodrigo Zorzi, e o baixista Felipe Andreoli.

No momento como estou finalizando meu cd, ainda não pensei com quem quero trabalhar no próximo projeto.


Quais seus projetos futuros?

Atualmente estou finalizando meu cd intrumental, minha video aula, e estou trabalhando no novo disco do Astafix, e o da Hammer 67. Logo estaremos nos reunindo para compor o terceiro disco do Almah, então tenho bastante coisa pela frente!!!

Paulo, obrigado pela oportunidade da entrevista. Fique a vontade para mandar um recado aos seus fãs.

Gostaria de agradecer a Riometal pela oportunidade a todas as pessoas que gostam de meu trabalho e me ajudam de alguma forma.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Blaze Bayley 13 01 2011 - Hard Rock Café - RJ

Assim como em 2009 e 2010, Blaze Bayley voltou novamente ao Brasil para dar início à 2ª parte da tour do álbum Promisse & Terror na América do Sul.

Por volta das 21:30hrs o que se via no local eram fãs chegando e alguns na fila para comprar ingresso. Ao entrar no Hard Rock Café, palco pronto só esperando a banda tocar. Eis que surge o Blaze no standing de merchandising já para autografar, tirar fotos e conversar com os fãs. Não é de hoje que Blaze demonstra toda sua humildade perante aos fãs. Alguns instantes depois começaram a surgir também alguns membros da banda para os toques finais nos instrumentos e autógrafos e fotos com os fãs.

Pouco depois das 23hrs surgem no palco Claudio Tirincanti (Bateria), Dave Bermudez e Jay Walsh (Guitarra), Nicko Bermudez (Baixo) e o Messiah! Dando início ao show, um dos mais novos clássicos de sua carreira solo: Blackmailer! Logo de início já se teria uma noção de como sería o restante do show.Em seguida Smile Back At Death do álbum The Man Who Would Not Die fez com que os fãs continuassem no mesmo entusiasmo. Faceless e City Of Bones do álbum Promisse & Terror não deixou ninguém parado.

Após a dobradinha, Voices From The Past caiu como uma luva no show e levou os bangers à loucura! Certamente uma das mais belas músicas escrita pelo vocalista.

Em seguida, a novidade da tour, a belíssima quadrilogia formada por Surrounded By Sadness/ The Trace Of The Things That Have No Words/ Letting Go Off The World/Confortable In Darkness deixou os fãs extasiados! Bela execução da banda!

Após a calmaría, veio Futureal que dispensa apresentação. Nítido o sorriso de Blaze ao ver o público enlouquecido!The Launch e Blood & Belief não deixaram o show esfriar em momento algum.

Após a dobradinha, Blaze foi em direção à platéia e exclamou a palavra “Freedom!” Não precisava apresentações, em seguida viria um dos seus maiores clássicos do Iron Maiden! Mas antes da música, Blaze falou aos fãs que Freedom era uma palavra que representa a banda. Sem gravadora, sem empresários, feito de forma independente, diretamente para os fãs. Com esse discurso, começou a belíssima The Clansman que fez o Hard Rock Café cantar em uníssono!

Após a brilhante execução de The Clansman, The Brave veio para animar os fãs mais antigos e Samurai fez novamente o público cantar energicamente com o vocalista.

A música auto intitulada do álbum The Man Who Would Not Die, mostra o poder da banda ao vivo. Simplismente destruidora, principalmente quando ao término dela é emendado logo Robot! Aí sim os fãs foram à loucura! São 2 músicas que em pouquíssimo tempo se transformaram em clássicos na carreira solo de Blaze.Para o final, foi reservada Madness And Sorrow, música poderosa que curiosamente abria a primeira parte da tour e a maior música já executada pelo Messiah: Man On The Edge! Com direito à alguns fãs mais exaltados subirem no palco e Blaze sorrir sem parar! Uma noite com saldo positivíssimo para os fãs. Um show de Heavy Metal extenso, pesado e com uma banda além de introsada, totalmente atenciosa com os fãs. Certamente Blaze cativa mais ainda os fãs que tem e ganha novos. Uma noite pra não ser esquecida pelos presentes!

Setlist:

Blackmailer

Smile Back At Death

Faceless

City Of Bones

Voices From The Past

Surrounded By Sadness

The Trace Of Things That Have No Words

Letting Go Off The World

Confortable In Darkness

Futureal

The Launch

Blood & Belief

The Clansman

The Brave

Samurai

The Man Who Would Not Die

Robot

Madness And Sorrow

Man On The Edge


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Shows Blaze Bayley - América do Sul


Hoje, dia 13 de janeiro, começa a segunda parte da tour do álbum Promisse & Terror em solos sulamericano! E o primeiro show será no Hard Rock Café, Barra da Tijuca - RJ às 22hrs.

Para lembrar um de suas passagens pelo RJ, vale conferir o vídeo de Voices From The Past no Circo Voador - 2009.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Show Imago Mortis 30 01 2011 - RJ


A banda Imago Mortis se apresentará no Centro do RJ dia 30 de Janeiro e para isso, soltou um vídeo de divulgação no youtube, feito por Cristiano Coutinho que também fez o video de divulgação do show de Blaze Bayley.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Entrevista Antonio Vargas - SAVANT (Janeiro - 2011)


Desde 1995 no cenário carioca, a Savant é uma das bandas que vem se destacando no conturbado underground nacional. Com a trajetória marcada por dois EPs (Portrait Of Reality e Evidence Elimination) e um full lenght lançado em 20067intitulado No Hope, a banda apresenta um som pesado, maduro e com muita personalidade.


E é por essas e outras que vamos bater um papo com Antonio Vargas, hoje vocalista e guitarrista da Savant além de ser o único membro original da banda.


Salve Antônio, tem um bocado de tempo que nós não nos esbarramos mais pela Pedro Lessa. Primeiramente Antônio gostaria de saber o que te levou a ser vocalista de uma banda de Thrash Metal e qual o seu primeiro contato com o Heavy Metal?


Antonio: Sim tem tempos que não nos vemos. Depois da morte de Carlinhos, foi muito difícil para eu voltar lá e não vê-lo mais. Ele era um cara especial. Esse cidadão faz falta ao metal nacional.

Respondendo sua pergunta, meu primeiro contato com heavy metal faz tempo. Estou velho (risos) ... mas faz tempo. Respondo essa entrevista às vésperas do meu aniversário e lembranças vêm à tona. Lembro-me de tantas coisas que escreveria um livro aqui. Cresci ouvindo rock com meu pai que curtia Hendrix, Led Zeppelin, Pink Floyd entre outros. Ou seja, a cultura rock sempre esteve na minha casa. Com certeza foram bons tempos os fins dos anos 80 início de 90 onde o Caverna, o Garage e Circo Voador tinham uma magia diferente. Naquele tempo as pessoas iam aos eventos verem bandas autorais, independente de quem fosse. As pessoas iam porque era metal, entende? Não importava se era black, thrash, death ou tradicional. Cresci nesse cenário.


Quando montei a banda ela chamava-se Oráculo. Isso foi em novembro de 1995. A idéia inicial era eu ser o vocalista. Com o tempo, fui desistindo da idéia. Nesse intervalo de tempo tivemos Wanderson Silveira que gravou o Portrait of Reality ficando na banda até 2000. Depois veio Leo Sabre, que hoje voltou para banda fazendo a função de baixista. Em fevereiro de 2003 o Leo estava com uma série de problemas pessoais e precisou sair da banda. Desde então eu assumi. O destino quis assim!!!


Qual a preparação vocal você utiliza e os cuidados que toma para manter o pique durante um show?

Antonio: Procuro evitar gelados e descansar bem antes dos shows. Só depois do show que eu comemoro.




Você também atua como guitarrista da banda, como é conciliar as duas funções? Deve ser uma tarefa um tanto quanto árdua.


Antonio: O processo é árduo e complicado, Sou do tipo de pessoa que faço as coisas no feeling. Preciso acreditar no que canto e ter afinidade com a música. Pode parecer louco mas é assim que eu funciono. Depois que acredito no que canto e que tenho a convicção que a música expressa realmente o que sinto, aí as coisas ocorrem naturalmente.


O Savant está na estrada desde 1995 e o primeiro registro foi o EP Portrait Of Reality, lançado em 1999, como você analisa esse trabalho hoje?


Antonio: Foram trabalhos que me orgulho de ter feito. Se não fossem eles não teria aprendido nada na música e não teria chegado até aqui. Com erros e acertos, os trabalhos foram realizados de forma honesta e não devo nada para ninguém. Todos os trabalhos da banda Savant foram independentes.


Como foi a recepção do público em relação ao Portrait Of Reality?


Antonio: Na época as críticas foram boas. Lançamos pelo selo da Varda Records, de Carlos Lopes (ex-Dorsal). Ele produziu o cd e na mesma época estava lançando o seu selo. Fizemos poucos shows devido às mudanças de integrantes na banda, o que acabou prejudicando a divulgação. Além desses fatores ocorreram outros que acho que não cabe falar. Já se passaram muitos anos e não vale à pena ficar mexendo em algumas feridas. Entretanto digo uma coisa: não se pode pagar por àquilo que não se fez.


Como foi concebida a arte da capa?


Antonio: Foi feita pelo W. Perna (Genocídio). Inicialmente, nós tínhamos uma capa feita M. Reeve e Helio Lambais. Houve um problema técnico sério na época que Carlos Lopes acabou resolvendo da seguinte forma: chamando o Perna para fazer a capa. Para você ter uma idéia, eu só soube como era a capa no dia que abri a caixa da fábrica na casa do Carlos Lopes. Sendo assim não tenho muitos detalhes para explicar como foi feita mas, com certeza, atingiu as nossas expectativas.




Em 2004 a banda lançou mais um EP chamado Evidence Elimination, Em sua opinião, houve alguma mudança na sonoridade entre os dois registros?


Antonio: Com certeza. Foi a virada que a banda precisava fazer no aspecto musical. Mudança de sonoridade, forma de compor e tecnologia melhor. Foi um recomeço importante.


A música Chaos II presente em Evidence Elimination é realmente uma continuação para a música Caos lançada em Portrait Of Reality?


Antonio: Com certeza é.


O Savant tem como tema as mazelas da sociedade, como dito no site oficial, vocês mostram a degradação humana, a deturpação dos valores e a destruição do mundo que conhecemos. A revolta com a condição humana atual se mostra clara no peso da banda e em seus vocais, como você enxerga a sociedade hoje?


Antonio: A sociedade está mudando para pior. Podemos dizer que é evolução ver tudo se resumir a uma tela e teclado? Pergunto-os: nos dias atuais, quais são os bons momentos que temos neste mundo globalizado onde tudo é descartável, com as relações pessoais digitalizadas e com o tempo mais rápido do que realmente é? O homem inventou a tecnologia para serví-lo e, na verdade, tornou-se escravo dela.


Acredito que a falta de cultura e educação são alguns dos principais problemas de nossa sociedade atual, isso se reflete em vários aspectos inclusive em uma grade televisa pobre e manipuladora. Qual a sua opinião sobre isso?


Antonio: Concordo contigo em parte. Este problema é muito maior do que pensamos. O problema educacional do Brasil é crônico, desde a época de sua descoberta até o fim da primeira república. Quando houve a era Vargas o Brasil melhorou a educação e ela vinha evoluindo bem até a ditadura militar no fim dos anos 60. Portanto, falar de educação num país onde as pessoas não sabem a real história de sua pátria; onde não há estímulo e estrutura para estudar e pensar, é uma tarefa deveras árdua. Sendo assim, penso que uma grade de televisão não pode ser vista como o maior reflexo deste tema embora sua observação proceda.


O Rock / Heavy Metal de uma maneira geral sempre foram estilos de música com conteúdo na maioria dos casos. Seria essa questão um empecilho para que as bandas não toquem em rádios AM/FM?


Antonio: Talvez!!! Na verdade, pode ser que o problema esteja em nós. Enquanto o público de heavy metal brasileiro ficar fragmentado, subdividido em guetos e, principalmente, não der força as bandas que emergem no cenário nacional; as rádios não darão força e espaço para nós. Entretanto, com a era digital o conceito de rádio AM/FM está caindo; dando espaço para a criação de web rádios. Na verdade o problema mudou e piorou, pois hoje há a rádio do estilo x,y e z de metal. Isto é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que difunde um estilo, as pessoas acabam se isolando dentro de um gueto, afastandos-se dos demais, fragmentando ainda mais classe. Essa é a minha visão.


Hoje temos o advento de rádios online que possibilitam que algumas bandas tenham um mínimo de promoção e divulgação, inclusive o Savant está na programação de algumas delas. Qual a importância deste tipo de meio de comunicação para as bandas underground e até mesmo algumas consideradas mainstream?


Antonio: Sim, colabora. É indubitável a importância para divulgação de uma banda quer seja ela iniciante ou “mainstream”. É melhor caminho para universalizarmos o nosso trabalho.



Falando em underground. Como você encara o cenário Rock / Heavy Metal de nosso país? Qual seu ponto de vista sobre a cena carioca?


Antonio: Essa é uma pergunta que fico um pouco ressabiado de responder. Sou do tipo de não ter pudores de falar o que penso e a vida me ensinou que as pessoas não estão prontas para ouvirem as verdades. Se eu abrir a boca, relatarei muitas coisas que já vi de errado e, que de certa forma, explicam o porquê de algumas coisas que ainda acontecerem. Se eu o fizer tenho certeza que amanhã serei retaliado. São vários fatores que precisam mudar e o primeiro é a mentalidade do público, conforme já mencionei em respostas anteriores desta entrevista.


Recentemente em alguns fórums, e também em alguns posts em blogs, os fãs tem reclamado muito dos produtores de eventos do Rio de Janeiro. O quão válida você acredita que sejam essas reclamações? Você acha que ainda existe muito amadorismo na cena?


Antonio: O problema é gigantesco, meu caro.

Entendam uma coisa: o Rio já foi um “el dorado” do metal nacional no fim dos anos 80, início de 90. Por causa de um produtor que monopolizava os eventos naquela época, no qual eu não citarei nome por uma questão de ética, que a cena de metal do RJ foi para o buraco. Esta é a única verdade!!!

O público desta época era fiel e motivado a ir para os shows pois os grandes eventos aconteciam, como por exemplo o Rock in Rio e Hollywood Rock. Olha que tinha inflação na época. Havia espaços para tocar mas, o cara fez tanta merda que destruiu tudo. O Rio ficou entregue as traças.

Para colaborar com esse cenário trágico em 1995, o Circo Voador, que era um local onde muitas bandas nacionais que explodiram na época tocaram, fechou e demorou muitos anos para ser reaberto.

Depois começaram com essa história de pagar para tocar para abrir para banda “mainstream”. Quer que diga onde este problema começou? Eu sei quem, como e onde foi. Tenham certeza que, todos que se propõem a montar e ter uma banda ainda sofrem conseqüências pelo precedente aberto por uma banda das antigas que está extinta.

Para completar a celeuma, os produtores começaram a fazer eventos de banda cover, na tentativa de chamar e garantir o público o evento. A maior prova disso que o maior evento de metal no RJ hoje é de cover. Tem locais que só colocam banda autoral se tiver uma cover no mesmo evento. O produtor que tenta fazer show com banda autoral tem saído no prejuízo constantemente e fica com o evento vazio. O público precisa entender que sem ele nada acontece. A mentalidade precisa mudar.

O que acho mais impressionante é que tem gente que fala que não tem dinheiro para uma num show de banda nacional que custa em média R$ 10, 00; R$ 15,00, mas tem para pagar R$200,00 num show de banda gringa, com direito a compra de cd e merchandising. Pergunto: será que as bandas nacionais são tão ruins assim?

As pessoas precisam entender algumas coisas: sem público não há receita; sem grana não há estrutura e divulgação e; sem estrutura não há show. O pior é: sem local para shows e público que apóie as bandas autorais nacionais, estas acabam se desmotivando e encerrando suas atividades. Este é o cenário.

Hoje em dia, há poucos produtores sérios que tentam fazer as coisas de forma adequada aqui no RJ e no Brasil. Eu vejo o grau de dificuldade que estas pessoas encontram para reverter o quadro e fazer o cenário renascer. Pelo menos a perspectiva é melhor do que há de algumas anos atrás. Hoje, há gente de boa índole e com disposição para fazer algo de bom.


Mudando de assunto, como se deu e como foi o seu encontro com o grande mestre Tom Araya (Vocals, Bass – Slayer)?


Antonio: Foi um momento ímpar e rápido. Foi no dia em que eles fizeram o show da turnê do Christi Illusion aqui no RJ. Se eu não estiver enganado, dia 6 de setembro de 2007. Descobri qual era o hotel que eles estavam hospedados. Fui lá, na esperança de vê-los e consegui. Foi tudo muito rápido. Eles estavam saindo para o local do show. Ele foi solicito e simpático. Agradeço-o por este momento.



Em 2007 o primeiro full-lenght da Savant foi lançado, intitulado No Hope. Como foi a repercussão deste primeiro trabalho?


Antonio: Foi excelente a repercussão. A mídia em geral curtiu e as resenhas foram positivas. O No Hope foi a síntese de um trabalho de vários anos, de pessoas que deram muito duro para fazer um disco honesto, sem pedir um centavo para ninguém.


Como foi a promoção do álbum? E os shows?

Antonio: Fizemos poucos shows devido aos problemas que citamos acima do cenário carioca. Isso atrapalhou um pouco.


Como foi o trabalho de produção e gravação realizado em No Hope?


Antonio: Fizemos tudo com o Sidney Sohn. Ele participou do trabalho do Savant desde a época do Evidence Elimination, que foi a prévia do cd. Trabalho na pré produção, gravação, mixagem e masterização. É uma pessoa fantástica que sabe extrair o melhor que cada músico pode fazer.


Como foi a preparação da parte gráfica?


Antonio: Todas as artes internas e capa foram escolhidas e aprovadas pelos membros da banda na época, junto ao nosso amigo V. Mesquita (Shogun) que foi o responsável pela arte.


O que mudou na roupagem da música Claim, presente também no EP Evidence Elimination?


Antonio: Engraçado você falar sobre essa música. O pessoal da imprensa gosta dela. (risos) Houveram poucas mudanças. Como a versão do Ep Evidence Elimination é uma prévia do que veio acontecer no cd, deu liberdade para a banda mudar alguns detalhes e fazer um polimento na música. Há uma virada de bateria na volta da parte instrumental que não tinha e alguns overdubs de guitarra.


Fiquei sabendo por alto que a banda sofreu algumas alterações em seu line-up, a informação procede? Se sim, quais as alterações?


Antonio: Sim houve, infelizmente. Isso parece uma síndrome na banda. Sobrei apenas eu e precisei remontar a banda mais uma vez. Demoramos a remontar, mas estaremos de volta aos palcos agora em 2011 com uma formação que fará história. Estou otimista.


Nos meios de divulgação da banda, temos um “comunicado” dizendo “Novo Savant Em Breve”, isso se deve a reformulação da banda ou um novo registro?


Antonio: É inevitável que quando uma banda passa por um processo de reformulação grande ela não seja nova. Porém, tive o cuidado de trazer para banda pessoas que somem; trazendo novas idéias e respeitando o que o Savant já construiu até então. Hoje contamos com Diego Cunha (guitars), o velho e bom amigo Leo Sabre (bass) e, fechamos o line up com Rogers Viana (drums).


Quais os planos para o ano de 2011?


Antonio: Já estamos com sete músicas novas prontas. A galera que entrou está trabalhando duro mesmo, contribuindo de forma positiva e pontual para as composições. São pessoas geniais e estou otimista quanto ao futuro. Começaremos os ensaios agora em janeiro. Iremos executá-las nos shows e ver a aceitação de todos. Somaremos estas novas às músicas do “No Hope” e outras velharias. Vamos fazer alguns shows, mas o principal objetivo é gravar o novo cd.


Antônio gostaria de agradecer em nome da equipe do blog a entrevista e dizer que estamos ansiosos aguardando um show do Savant. Fica o espaço para uma mensagem aos fãs.


Antonio: Fãs??!! Aonde? Risos. Brincadeiras a parte, queria agradecer o espaço concedido por você para esta entrevista e pedir desculpas aos leitores caso eu tenha sido excessivo em alguma resposta. Apenas tenho um compromisso: ser verdadeiro. Abri meu coração para todos que leram esta entrevista. Responder esta entrevista na véspera do meu aniversário foi um presente.


Espero poder encontrar nos eventos de bandas autorais, head bangers de todos os guetos. Só nós podemos mudar o que aí está.

Mais uma vez obrigado Antônio e pra vocês conhecerem a banda acessem os sites: www.savantmetal.com e www.myspace.com/savantmetal

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

In The Halls Of Our Ancient Fathers - 2010



Da terra da gaita de fole, não podíamos esperar menos do que uma boa banda de Folk Metal com o tradicional flerte com o Black Metal.


A banda formada por Steven Roche (Vocals, Keyboards), David Quinn (Guitars), Emile Quigley (Bass) e Chareyre Anais (Drums) nos brindam com uma excelente sonoridade. Pesado e consistente o som destes irlandeses nos remete aos campos de batalhas nas Highlands, se imaginar postando uma espada e lutando em campo aberto não é uma tarefa muito difícil.


A banda foi formada em 2007 e este é o seu primeiro full-lenght, antes disso eles haviam lançado apenas uma demo em 2008 chamada Signs Of War.


A capa assim como o logotipo e todo conteúdo apresentado na arte é voltado para a cultura celta. Talvez como em vários registros o problema aqui seja a duração do mesmo. São um pouco mais de 34 minutos apenas de música dispostos em sete faixas.


Já que tocamos no assunto, vamos lá, as faixas são: Nemed’s Wake, Rise Of Lugh, In The Halls Of Nuada, A Warning To Balor, Riders Of The Fomor, The Sons Of Tuireann And The Blood Fine, The Wavesweeper.


Todas as faixas apresentam a mesma sonoridade, isto pode ser chato para alguns ouvintes, mas como o registro é curto, pelo menos da minha parte não ouvi nenhum problema.


O registro é bem gravado e os instrumentos estão na dosagem certa ou seria celta? Desculpem o trocadilho infame, não agüentei.


Enfim, a Irlanda se redime por nos ter dado o U2 huahuahuahua, nada pessoal.


Já ia me esquecendo este trabalho dos irlandeses do Celtachor pode ser baixado no Myspace da banda, baixe, comente e se vicie: http://www.myspace.com/celtachor


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Show Imago Mortis 30 01 2011 - RJ


A banda IMAGO MORTIS volta aos palcos cariocas, executando, na íntegra, o seu trabalho mais bem sucedido, no concerto intitulado Vida - The Play of Change.
Imago Mortis sempre foi considerado um dos nomes mais importantes de Rock Pesado do país, tendo na bagagem, 03 trabalhos com repercussão internacional.

Após 4 longos anos sem apresentações no Rio de Janeiro, e 2 anos longe das atividades, a banda retoma os palcos neste show em Caráter Especial.

A abertura do show contará com o renomado Dj Norte-Americano “Dj Defiant”, muito aclamado pelos amantes do gênero. Seu set terá músicas climáticas e atmosféricas, além de rock e d'n'b.

Para os 100 primeiros, os ingressos promocionais serão vendidos a R$ 10,00;
R$ 15,00 na Lista Amiga e R$ 20,00 no dia.

Local: TEATRO ODISSÉIA,
30 de Janeiro
Rua Mem de Sá 66, Lapa.
Fone: 2224.6367

Abertura da Casa: 18:13 h
Início do Show: 20:13 h
Classificação Livre

Para mais informações acessem o myspace da banda!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Show Blaze Bayley 13 e 15 de janeiro RJ


Pelo terceiro ano consecutivo, Blaze Bayley dará novamente as caras no Brasil agora em Janeiro.

Em 2009, o Messiah veio ao Brasil trazendo a tour do álbum The Man Who Would Not Die. Em 2010, ele trouxe a tour do álbum Promisse & Terror e agora em 2011 ele traz a segunda parte da mesma tour com o setlist um pouco modificado.

Blaze terá no palco a companhia dos irmãos David e Niko Bermudez (baixo e guitarras respectivamente), Jay Walsh (guitarra) e Claudio Tirincanti (bateria), esse último substituindo o ex-baterista da banda Larry Patterson que deixou o posto logo no início da tour.

Em 2011 o RJ terá direito à sediar 2 shows! Um no dia 13 de janeiro, no Hard Rock Café que sediou o show de 2010 e outro dia 15 em Macaé no Festival de Verão.

O show do Hard Rock Café ocorrerá está previsto para às 22hrs e o ingresso custa R$60. Quem quiser comprar o ingresso antecipadamente, pode acessar o site da Ticket Brasil ou nas lojas Hard'n Heavy (Flamengo), Sempre Música (Ipanema) ou Scheherazade (Tijuca). E o show de Macaé será GRÁTIS!!!

A divulgação dos shows está sendo feita pelos fãs. Inclusive, nosso amigo Cristiano Coutinho do blog Rais Fonorgrei fez um vídeo de divulgação do show do dia 13 de janeiro. Vale à pena conferir. O vídeo ficou tão bom que foi parar no site oficial do vocalista!

Aproveite também para acessar o Rais Fonorgrei e saber os 5 motivos para ir à um show do Messiah!

Resta aos fãs esperarem por outro excelente show assim como os de 2009 e 2010!